IPEF NOTÍCIAS 209- Maio/Junho de 2011
A presente edição do nosso IPEF Notícias traz 21 notícias das quais 15 se referem aos programas cooperativos. Isso permite uma conclusão óbvia de que o Instituto se “especializou” nessa forma de atuação ao lado de outras clássicas de toda entidade com objetivos semelhantes.

O programa cooperativo é a alternativa mais democrática e desburocratizada de tornar real (e não um sonho) a decantada integração universidade-empresa, missão precípua para a qual o IPEF foi fundado em 1968.

As referidas matérias envolvem uma ampla diversidade de instituições de pesquisas abrangidas no Brasil como no exterior. Nada mais natural que isso ocorra, após 43 anos de existência, dada a amplitude de assuntos e abrangência de interesses envolvidos. Apesar disso, ainda os menos avisados imaginam que o IPEF é um órgão ou centro de pesquisa da USP a exemplo das Estações Experimentais de Anhembi e Itatinga. Em parte isso se explica pois o IPEF mantém sua administração e biblioteca no Campus “Luiz de Queiroz” em área cedida pela Esalq através de termo de Permissão de Uso.

E como “nasce” um programa cooperativo? Há duas principais vertentes: partindo da academia através de seus  professores /pesquisadores uma sugestão/proposta de pesquisa básica ou aplicada e que encontra receptividade num grupo, pequeno ou grande, de empresas florestais. 

A segunda vertente parte de um grupo de empresas interessadas num assunto comum e que encontra receptividade na academia do Brasil ou do exterior. Quando não, as próprias empresas contratam um profissional para coordenar os trabalhos do programa a ser lançado. Em ambos os casos é fundamental que para o assunto-foco haja competência estabelecida nos recursos humanos das empresas envolvidas para se evitar que a integração seja uma farsa, ou seja, tratar-se de uma “prestação de serviço disfarçada” contratada pelo grupo das interessadas. 

Outro ponto de destaque é a política atual do Conselho Deliberativo permitindo a contratação, ao quadro do IPEF, de coordenadores técnicos e pessoal administrativo para auxiliarem nos trabalhos em curso.

E onde entra o IPEF? A exemplo de outras entidades de integração, o IPEF materializa, concilia, compatibiliza, administra esses interesses mútuos através dos citados programas cooperativos. A importância desses programas foi ressaltada quando da realização das reuniões com as forças vivas do Instituto resultando no lançamento do recente planejamento estratégico para a década de 2010-20 (IPEF 2020). 

Para citar um único exemplo, como destacado no parágrafo anterior, o Programa Cooperativo de Silvicultura de Nativas
foi lançado para atender sugestões e demandas das próprias associadas cujos representantes participaram das discussões do IPEF 2020.

Assim deverá ser até que se descubra uma alternativa melhor para otimização de recursos humanos, materiais e financeiros do meio acadêmico e do meio empresarial das associadas e convidadas que possuam interesses em comum.

Repetindo manifestações anteriores, o grande beneficiado final é o setor florestal brasileiro na sua exitosa tentativa de manter a liderança e competitividade frente ao conjunto de países com real vocação florestal.

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