ROTARY INTERNATIONAL
DISTRITO 4310

III CONFERÊNCIA DISTRITAL

                                                        INTERCÂMBIO INTERNACIONAL  DE JOVENS

Governador 1996-97 Minoru Sakate
Presidente da Comissão Internacional de Jovens
            Companheiro Governador Luiz Ernesto George Barrichelo; companheiro Ênio Tavares de Almeida, nesta oportunidade Representando o Presidente do Rotary International, James Lacy; caros oficiais de intercâmbio; companheiros; companheiras; caros jovens.
             A Comissão de Intercâmbio Internacional de Jovens do nosso Distrito, já vem dedicando as suas atividades já há algum tempo, mas apenas gostaria de acrescentar alguns dados atuais da situação do intercâmbio do nosso Distrito. Em agosto do ano passado, nós enviamos 7 estudantes e  recebemos 12. Em janeiro deste ano enviamos 9 estudantes e recebemos 1.
             Agora para agosto próximo, a previsão mais ou menos certa, é que nós vamos enviar cerca de  8 estudantes e receber doze. Mas os companheiros poderiam perguntar o porquê de janeiro e agosto. É porque o regime escolar no hemisfério norte é diferente do nosso. No nosso caso geralmente, o ano escolar, o ano letivo, inicia-se em fevereiro ou às vezes no começo de março, mas no hemisfério norte ocorre geralmente no mês de agosto. Então são duas oportunidades que nós temos para enviar e para receber estudantes.
             Estudantes que nós chamamos de intercambistas, mas eu sei, eu já ouvi, e eu estou também de acordo, que estes jovens possam ser denominados de intercambiários.  Agora fica a dúvida, qual a palavra mais certa? Eu procurei nos dicionários, mas nem a palavra intercambiário, nem a  intercambista eu encontrei. Lá existe a palavra intercâmbio, que significa troca,  não só de materiais, mas de pensamentos, de programas, assim por diante. Mas, eu fui procurar um pouquinho melhor, e eu vi que  no manual do Rotary, lá diz: “intercambista”. Portanto, sem entrar no mérito de qual é o termo correto, nós estamos usando o termo intercambista, que eu acredito, não queira dizer  que o termo intercambiário esteja errado. Talvez esteja  até mais certo. Mas para efeitos práticos, eu , membro da comissão, uso o termo intercambista.
             Bom. Como todos sabem, o Intercâmbio tem uma função muito importante. É a oportunidade que o Rotary dá aos jovens,  de se prepararem para o futuro. É aquela grande escola da vida, que os jovens passam a  ter, para conhecer melhor o mundo como ele é, e com os seus problemas. Eu sempre falo, falo também em pombos, mas os pombos também pegam seus pombinhos, e dão a eles a oportunidade de que quando estiverem  na época certa, de voar e procurar o seu próprio meio de vida. Então essa é a função do intercâmbio, que eu acredito que é de grande importância. Também, assim fazendo aos jovens, ao sair lá fora, ao conhecer a vida como é lá fora, eles se sentem mais seguros de si mesmos e ao mesmo tempo acabam conhecendo e reconhecendo, visualizando o quê eles têm em sua casa.
             Eu lembro que a primeira vez que fui para o Japão, chegando lá, eu comecei a sentir saudades do Brasil. Até então eu nunca havia sentido. E comecei a verificar, que o Brasil tinha muita coisa boa. Mas isso não aconteceu só comigo, mas com muitos outros que lá estiveram, depois que nós saímos do país. Quando lá chegamos e ao relembrar a nossa  terra, a terra onde nascemos, é que nós verificamos que existe muita coisa boa aqui. Porque normalmente o que acontece é que só vemos coisas ruins aqui. Só quando nós saímos é que nós enxergamos coisas boas aqui.
             Então, eu acho que além disso, o intercâmbio tem um papel importantíssimo, porque nós estamos trabalhando para a boa formação dos jovens, para que eles possam ser cidadãos conhecedores do mundo, de outros países e, dessa forma, o nosso país, ter amigos, amizades em todos os outros países.  E eu pediria que o nosso companheiro José Roberto Nunes, que é o secretário da comissão, que continuasse anunciando a entrada dos intercambistas para o recinto.