ROTARY INTERNATIONAL
DISTRITO 4310

III CONFERÊNCIA DISTRITAL

BOAS VINDAS DO CLUBE DA GOVERNADORIA

 

Comp. João Sérgio Marques Batista
Presidente do Clube da Governadoria


            Estimado companheiro Luiz Ernesto George Barrichelo, Governador 1998-99 do Distrito 4310, Presidente desta III Conferência; prezado companheiro Ênio Tavares de Almeida, Representante Pessoal do Presidente do Rotary International, Governador 1997-98 do Distrito 4530; caro companheiro Synemar Geraldo Silva Cervellini, Governador 1994-95, Conselheiro Pessoal da Governadoria, na pessoa de quem saúdo os demais companheiros que integram o Colégio de Governadores do Distrito 4310; caro companheiro Guilherme de Paula, Governador 1998-99 do Distrito 4620, na pessoa de quem saúdo os demais companheiros que integram o Colégio de Governadores daquele Distrito; prezada senhora Sônia Maria Oliveira Barrichelo, digna Coordenadora das Associações de Famílias de Rotarianos e Casas da Amizade do Distrito 4310, na pessoa de quem saúdo a senhora Auxiliadora Peixoto do Amaral, esposa  do Representante Pessoal do Presidente de RI; excelentíssimo senhor doutor Milton Flávio Marques Lautenschlager, Deputado Estadual; excelentíssimo senhor professor doutor Humberto de Campos, digno Prefeito Municipal de Piracicaba, nosso companheiro do RC de Piracicaba – Cidade Alta, na pessoa de quem saúdo os demais integrantes da mesa diretora dos trabalhos já nominados pelo Diretor de Protocolo; companheiras, companheiros, familiares de rotarianos, jovens, senhoras e senhores.
            Inicialmente quero dizer que sinto-me extremamente honrado por estar aqui nesta noite e poder dirigir-me a vocês, na condição de presidente do RC de Piracicaba –Cidade Alta, clube da Governadoria e juntamente com os clubes anfitriões de Piracicaba, Rio das Pedras e Saltinho dar as boas vindas a todos os participantes desta III Conferência “Torne Seu Sonho uma Realidade”, que posso adiantar será vitoriosa pela maneira carinhosa que fora preparada pelo Governador Barrichelo, juntamente com a eficiente Comissão Organizadora, que tem à sua frente o zeloso companheiro Décio Sodrzeieski.
            Companheiros, como é do conhecimento de todos, Rotary se aproxima do seu centésimo ano de fundação e o século XXI chegará em breve, no entanto pelo que tenho observado, com algumas exceções, nós rotarianos, não estamos acompanhando a velocidade dos acontecimentos e ainda continuamos fazendo Rotary, quase da mesma forma de seu início. Precisamos inovar e trabalhar usando a criatividade. A esse propósito, peço-lhes licença para me reportar a uma fábula que, acredito amolda-se ao caso em tela.
            “Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistaram ao longo, um sítio que parecia pobre e resolveram fazer uma visita.
            Durante o percurso o mestre falou ao aprendiz, sobre a importância das visitas, e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio constataram a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. E assim, o mestre aproximando-se do senhor, aparentemente o pai daquela família, perguntou:
            - Neste lugar não há sinais de pontos de comércio, de trabalho, como o senhor e sua família sobrevivem aqui?
            E o senhor respondeu:
            - Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha pôr outros gêneros, e a parte restante produzimos queijo, coalhada, e assim vamos sobrevivendo.
            O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
            No meio do caminho voltou-se para seu fiel discípulo e ordenou:
            - Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a para baixo.
            O jovem arregalou os olhos espantado e questionou sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto de seu mestre, foi cumprir a ordem e empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia, ele resolveu largar tudo o quê havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar o ocorrido aquela família, e aproveitar para pedir perdão e ajudá-los.
            Assim o fez, e quando se aproximava do local, pela segunda vez, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginou que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, “apertou” o passo e chegando lá, logo foi recebido pelo caseiro, um senhor simpático, a quem perguntou sobre a família que ali morava  há uns quatro anos, e o caseiro respondeu:
            - Continuam morando aqui.
            Espantado ele entrou correndo na casa, viu que era mesmo a família que visitara antes na companhia de seu mestre.
            Elogiou o local e curioso perguntou ao senhor, dono daquela vaquinha:
            - Como o senhor melhorou o sítio e está muito bem de vida?
            E o senhor entusiasmado respondeu:
            - Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem mesmo sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.”
            Ponto de reflexão: todos nós temos uma vaquinha branca que nos dá alguma coisa básica, para a sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual é a sua. Aproveite esse final de ano rotário que se aproxima para empurrar a sua vaquinha morro abaixo.
             Muito obrigado.