Outubro/Novembro
de 1988
Coordenação de
esforços
O Estatuto Social
do IPEF prevê no art. 6° que, para atingir sua finalidade, o Instituto deverá
promover a integração e interação do meio científico e empresarial. Isto
representa uma das razões de sua existência nestes vinte anos de serviços
prestados. Para consolidar este objetivo, uma série de ações coordenadas são
conduzidas, destacando-se os PROGRAMAS COOPERATIVOS que visam racionalizar e
direcionar as pesquisas consideradas prioritárias pelas Associadas e pela
Universidade.
Estes programas, pela sua abrangência e multidisciplinaridade,
exigem a ação conjunta de diferentes entidades e força a uma visão globalizada
dos problemas e a procura de novos enfoques para as suas soluções. Resulta
disso uma oportunidade de generalização para setor florestal como um todo.
Complementarmente são realizadas REUNIÕES REGIONAIS, oportunidade para análise
de assuntos de interesse setorizado.
A Universidade contribui com trabalhos de
seus professores e alunos de pós-graduação e Empresas são convidadas para
apresentar suas experiências em assuntos do momento ou progressos técnicos
alcançados. Por outro lado, há a oportunidade de intercâmbio técnico entre os
engenheiros da área técnica e da pesquisa. VISITAS TÉCNICAS, associadas às
reuniões do Conselho de Administração, são oportunidades para a Empresa
anfitriã dar destaque para seus trabalhos de pesquisa e operacional. A visita
de campo contribui para uma troca de opiniões e pontos de vista dos técnicos
das Empresas participantes do evento.
Os CURSOS DE NÍVEL SUPERIOR, sob a
responsabilidade da Universidade, também se constituem em oportunidade para a
atualização e aumento da capacitação das Associadas e outras Empresas
interessadas, permitindo uma consolidação da interação entre as mesmas. Os
CURSOS DE NIVEL MÉDIO, oferecidos pelas Empresas, têm-se revelado de
importância estratégica, pois envolvem os técnicos de maneira prática e
permitem a transferência de tecnologia inter-empresas com assimilação rápida e
objetiva. REUNIÕES TÉCNICAS avulsas congregam as Empresas em torno de assuntos
do momento para discussão de seu estado-da-arte, interesse e oportunidade de se
estabelecer programas de trabalhos conjuntos ou que mereçam esforços
convergentes.
Outras ações complementam estes trabalhos, destacando-se visitas
técnicas de professores da USP e engenheiros do IPEF às empresas para avaliação
da experimentação, troca de informações e discussão de problemas. Da
coordenação desses esforços resulta uma divisão de responsabilidades, racionalização
dos trabalhos e maximização de resultados. Mais importante que isso tudo, há
uma garantia de continuidade e um estímulo e desafio mútuos para uma evolução
constante, com vantagens reais para o setor florestal como um todo, e reflexos
para o ensino e a pesquisa da Universidade.